Khaled Hosseini acerta mais uma vez ao escrever o segundo livro, A Cidade do Sol.
Se no primeiro livro, O Caçador de Pipas, ele abordou o universo masculino, agora Hosseini volta os olhos para as mulheres. Talvez seja por isso que gostei ainda mais que o primeiro.
Mais uma vez ambientando no Afeganistão, o livro narra a vida de duas mulheres, Mariam e Laila, que apesar de terem sido criadas de forma completamente diferente (Mariam é filha de uma criada com um rico proprietário, que não a reconhece perante a sociedade e Laila é filha de um professor que a incentiva a estudar e ter o seu lugar no mundo, não apenas ser esposa e mãe) acabam tendo suas vidas unidas no mesmo drama.
Ao passo que vamos conhecendo a luta dessas duas mulheres, seus temores, dificuldades e a linda relação que pode surgir meio ao caos que lhes rodeia, vamos também conhecendo um pouco mais da história desse país, conhecendo a visão dos afegãos sobre as guerras e invasões que estamos acostumados apenas a ver nos telejornais.
Uma história bela, de leitura fácil e prazerosa. Quem gostou de O Caçador de Pipas não pode deixar de ler.
Assim como o primeiro livro de Hosseini, A Cidade do Sol também vai parar no cinema.
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