Bom, esses dias passei por muitas coisas em minha vida, quis desistir de tudo, quis me prender a qq coisa que me alegrasse, quis uma mudança radical, quis desesperadamente que nada mudasse...
Dizem que é assim a TPM de uma mulher, que ela não sabe bem o que quer... Mas no fundo, tem um trecho de "Quem quer por um terno no Macaco" de Tati Bernardi que diz exatamente o que sinto: "Você disfarça, a vida toda disfarça. Para não parecer fraco, para mão parecer louco(...) Você passa a vida cego para poder viver. Porque enxergar tudo de verdade dói demais e enlouquece, e logo acaba sozinho."
Andei lendo muito, e vendo muitos filmes, e olhando alguns sites... Nesse mesmo texto de Tati, logo no começo, diz assim: "Mas a verdade é que eu odeio o equilíbrio. Porra, se eu tô puta, eu tô puta! Se eu tô com ciúmes, não vou sorrir amarelo e mostrar controle porque preciso parecer forte e bem resolvida"
Palavrões a parte, mas tinha de ser fiel a autora, é bem assim que me sinto. Não sou forte, não estou bem resolvida. Não sei o que quero, ou sei mais do que nunca o que quero, mas aprendi a disfarçar. Tentei até disfarçar de mim mesmo. E hoje eu me pergunto, do que isso adianta?
Sejamos fiel aos nossos sentimentos, mesmo que isso signifique que a gente admita, não estamos sempre felizes, choramos às vezes, sentimos falta, temos vontade de abandonar o trabalho, detestamos a nossa vida (só as vezes, pq nos outros dias a amamos mais do que qq coisa)... e o principal, o que sonhamos para a nossa vida, há uns dez anos atrás, não aconteceu, simplesmente.
Mas e daí? Podemos começar a sonhar novos sonhos e novos planos agora. Que "teoricamente", e com bastante ênfase a isso, estamos mais maduros e sabemos melhor fazer nossas escolhas, saber o risco de nossas atitudes....
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